quarta-feira, 11 de junho de 2014

… e era Porto Covo

Já no chuveiro dei conta que o meu champô/shampoo (não atino com esta palavra) se tinha acabado; na prateleira à minha frente, por entre 50 tipos de creme amaciador (não confundir com 50 shades de qualquer coisa) só o champô/shampoo (é que não atino mesmo com a palavra) dos meus homens espreitava.

Temendo que me crescessem cabelos no peito mas não tendo outra solução, foi o vosso shampô/shampoo (grrrr) que usei.
E de repente foi como se tivesse entrado num wormhole (desculpem lá mas isto não fica bem dito/escrito de outra maneira) e saído numa outra casa, num outro tempo e até numa outra estação.

O cheiro, ah o cheiro; e foi como se eu tivesse voltado àquele dia de Outono ainda quente, àquela casa à beirinha da praia, àquela casa de banho onde ainda não estava a minha escova de dentes, ao tempo em que começou o nosso tempo…


3 comentários:

  1. Caramba! Deve ter sido a hell of a trip.

    ResponderEliminar
  2. Atravesso situações similares tantas, tantas vezes...os cheiros fazem-me viajar:)

    ResponderEliminar