Hoje a bicheza cá de casa está em festa (para não variar)

(esta é a Nonô, nascida cá em casa) 

Dia 17 de Fevereiro foi o dia escolhido por uma organização italiana de defesa dos animais como Dia do Gato, para alertar e e defender a bicheza felina contra as perseguições e promover a adopção.

Nem sempre amados, nem sempre compreendidos, fazem parte da nossa história desde que o Homem deixou de ser nómada (melhor companheiro para proteger as colheitas não poderia haver).

Endeusados por uns (Bastet no antigo Egipto), diabolizados por outros (a inquisição), o gato continua até hoje um mistério para nós.

Eu por mim sempre os tive (será talvez mais correcto dizer que eles sempre me tiveram a mim) e continuo a adorá-los; silenciosos, inteligentes, afectuosos sem serem melosos.

Distingo perfeitamente o significado dos diferentes miados, reconheço a voz de cada um, conheço-lhes os diferentes cheiros (quando um está adoentado o cheiro muda), aceito as diferentes personalidades de cada um deles, respeito-lhes o espaço como eles respeitam o meu (mais ou menos, mais ou menos), identifico as suas mudanças de humor (olha o rabo a abanar, olha as orelhas a virar) e agradeço todos os dias a benção de os ter por perto, a ronronar baixinho ao meu lado.

Bom Dia do Gato, meus gatos!