E foi com esqueleto todo torcido que do yoga fui para casa de Querida Mãezinha a tempo de lhe levar um bonito para celebrar o dia da Mãe (cá em casa mantemos o 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição) e lanchar.
Enquanto lanchava os olhos de Filhinho Mais Lindo cairam sobre o silencioso relógio grande de parede; e questionou-se acerca do silêncio.
Querida Mãzinha respondeu-lhe que o raça do relógio era manhoso e que só o bisavô e depois o avô (meu pai) o conheciam bem, como tal ela não o conseguia pôr a trabalhar.
Eu sei - respondi eu - é um truque que o pai me ensinou quando eu era pequenina.
E perante o espanto de Querida Mãezinha e o ar divertido de Filhinho Mais Lindo, agarrei no escadote, icei o esqueleto dorido lá para cima, e deixei que a memória dos meus oito anos, guiada pela voz do meu pai, desse som e movimento ao velho relógio.
E quando ouvi a corda do mecanismo levantar o martelo para o primeiro Dlããããão, prendi a respiração, e vi o sorriso satisfeito de meu pai, como da primeira vez em que me ensinou.
De tanto que já li aqui no teu cantinho, este post, foi seguramente, um dos meus preferidos! Bj*
ResponderEliminarA prova que quem parte vive em nós.
ResponderEliminarMaravilhoso :)
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarQue história tão doce :D
ResponderEliminarOh!
ResponderEliminar(Sorrisos)
♥
ResponderEliminarBom, muito bom!
ResponderEliminarMuito bonito! Adorei.
ResponderEliminarE com este teu post sorri e fiquei com uma lágrima no canto do olho.
ResponderEliminarTrouxe-me à memória o meu avô, e os momentos em que dava corda ao relógio. E só ele é que dava, mas eu aprendi de tanto ver e de o ouvir....
Infelizmente a corda partiu-se, mas de vez em quando ainda ponho uns ponteiros numa hora certa e ponho o pêndulo a funcionar só para o ouvir tocar.