E na Sábado desta semana, entrevista com o meu querido Serginho!
Um dia ofereci-te um shot e tu apresentaste-te, com essa graça que é só tua "Sérgio Henrique, vamos a casa, orçamentos grátis e a partir do mês que vem com show... " e eu rendi-me ao teu humor; a partir de então, e já passaram mais de vinte anos, nunca mais nos perdemos de vista e cultivámos sempre esta amizade que nos une e ampara quando em tempo de tempestades.
Estás mais crescido - sabes que só há uns dias, quando fizeste os 40 te vi realmente como um adulto? - mais sereno, mais seguro, mas no coração continuas igual.
Dificilmente poderia desejar melhor amigo.
Tal como no primeiro dia, naquela sala cheia, cheia do S. Luiz, continuo a roer as unhas de nervosismo e sinto um aperto mitral (como quando se te partiu uma asa à primeira fala do anjo) a cada novo desafio (a) que te lançam.
Sem pisar ninguém, devagarinho, sem papas na língua, ajudando à direita e à esquerda, sempre com um sorriso pronto e uma piadola, vais levando a tua vida e construindo a tua carreira - e se foi dificil algumas vezes! - sem ódios de estimação, nem rancores.
Bom filho, bom irmão, bom tio, bom amigo; um homem bom.
Tudo o que de bom te possa acontecer, ainda é pouco meu amigo!
Recordo-me dele nas noites marcianas, e era fã da acutilância dos comentários.
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