segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Diz que a culpa é da genética

Já sabemos quão distraída é Querida Mãezinha, já sabemos que eu também ando sempre um bocadinho em lálá land, mas agora o miúdo também?
Ontem fui buscar Querida Mãezinha para o cozido de Domingo (no restaurante, que aquilo é coisa para me dar uma trabalheira doida) e depois passei por casa para ir buscar o miúdo que tinha ficado a arranjar-se.
Subi com Querida Mãezinha, entrámos em casa, beijinho, beijinho (ai que estás tão grande desde a semana passada, estás a comer bem filho? olha que estás muito magrinho e avó fica preocupada), festinha na Mel e no Sebastião, e na Rita e na Nonô, e eu impaciente para sair (a mesa estava reservada e nós já estávamos atrasados).
Na ânsia de os apressar, abro a porta da rua, chamo o elevador; Querida Mãezinha vem atrás de mim.
Entramos no elevador, chamo o miúdo (aaaaaaaanda! despaaaaaacha-te) e entretanto lembro-me que não tinha posto nada a descongelar para o jantar; entrego a minha mala a Querida Mãezinha, volto a sair do elevador, entro na cozinho, abro o frigorifico, tiro a carne, atiro com ela para a bancada e sigo a correr para a porta, mesmo a tempo de ouvir Filhinho Mais Lindo Riqueza de Sua Mãe a fechá-la, e a rodar a chave na fechadura, enquanto conversava com a avó.
Bem chamei e tal, mas eles só deram pela minha falta já na garagem...

4 comentários:

  1. hahahahahahaha, vá lá que deram conta

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  2. Como avó que sou de 4 marmanjos compreendo bem esta situação quando estou com eles que se lixe o resto.

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  3. Ahahah há situações na nossa vida que podiam ir, directamente, para um filme de comédia.

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