Confesso que fiz hoje tudo o que estava ao meu alcance para montar o mais perfeito disfarce de bruxa para o Halloween!
Acordei cedo, demasiado cedo, e porque me esqueci que durante a noite me tinha levantado para pôr o edredom (on, ão) por cima do lençol, que afinal mais tarde com o calor atirei para o meio do chão, tropecei no dito e fiz uma linda nódoa negra numa canela e outra num braço; um pouco mais tarde, já na cozinha, tentando manter-me suficientemente acordada para fazer um café, esqueci-me de fechar a porta do armário e por isso ao levantar-me depois de fazer uma festa à bicha cadela, acertei-lhe em cheio com a testa; terceira nódoa negra do dia!
No banho não consegui mais nenhuma destas medalhas e assim, triste por isso, vesti-me e resolvi pôr-me ao caminho para começar a fazer o muito que tinha para fazer.
Primeira paragem, apanhar sogrinhos para os levar a uma consulta.
No trânsito (parece que houve greve de metro hoje) entrei no pára/arranca e ao ver o tempo a passar, comecei a sentir que a raiz do cabelo se me eriçava com os nervos; também é preciso pensar no penteado.
Quando finalmente os alcancei tinha já uma trunfa volumosa.
Chegados ao instituto, fomos informados de que o processo, o precioso processo que há anos andamos a construir com tanto amor e carinho, exame a exame, parecer a parecer, tinha desaparecido! E como? Obras no instituto obrigaram a que os ficheiros saissem da sua sala e ao que parece, durante a mudança, alguns destes malandros, fartinhos de ali estarem ao pó, evadiram-se e foram-se embora, nunca mais tendo sido vistos por aquelas bandas…
Claro que tive umas horas de espera para me ajudar a acalmar até sermos chamados, mas como a sala estava muito quente comecei a sentir a camisa a colar-se-me ao corpo; o que foi bom para ajudar ao disfarce! Assim podia ser que ganhasse umas manchas jeitosas assim ali ao nível da axila.
Não resultou…mas não foi nada que não se resolvesse à hora do almoço!
Como já era tarde para ir a qualquer outro lado decidimo-nos por um restaurantezinho simpático mesmo ali ao pé do instituto; muito jeitoso no género!
Mesinhas pequenas e estreitas e muito calor humano; estavamos literalmente sentados uns em cima dos outros.
De tal maneira, que o vizinho do lado quando resolveu servir-se da travessinha do arroz - daquele de polvo bem malandrinho - a levantou um pouco e a virou por cima da mesa… e de mim!
Como se não bastasse, com os nervos entornou também a imperial!
Ah! Agora sim!
Olheiras - Check
Nódoas negras - check
Cabelos em pé - check
Nódoas na roupa - check
Essência de cerveja - check
Estava quase, e ainda tinha umas valentes horas pela frente para aprimorar a máscara.
Quando cheguei ao carro, e porque não tinha nem tempo, nem onde lavar os dentes, meti uma pastilha elástica à boca que resolveu não querer entrar; numa tentativa frustrada de a segurar, dei uma valente trinca no lábio que ficou imediatamente a sangrar e depois inchou de forma exuberante…
Continuo, ou já perceberam a admiração que a minha máscara causará na festa de Halloween de hoje?
P.S. - Só uma pequena coisa me apoquenta…é que desde esta altura que eu não brinco ao Halloween...
Acordei cedo, demasiado cedo, e porque me esqueci que durante a noite me tinha levantado para pôr o edredom (on, ão) por cima do lençol, que afinal mais tarde com o calor atirei para o meio do chão, tropecei no dito e fiz uma linda nódoa negra numa canela e outra num braço; um pouco mais tarde, já na cozinha, tentando manter-me suficientemente acordada para fazer um café, esqueci-me de fechar a porta do armário e por isso ao levantar-me depois de fazer uma festa à bicha cadela, acertei-lhe em cheio com a testa; terceira nódoa negra do dia!
No banho não consegui mais nenhuma destas medalhas e assim, triste por isso, vesti-me e resolvi pôr-me ao caminho para começar a fazer o muito que tinha para fazer.
Primeira paragem, apanhar sogrinhos para os levar a uma consulta.
No trânsito (parece que houve greve de metro hoje) entrei no pára/arranca e ao ver o tempo a passar, comecei a sentir que a raiz do cabelo se me eriçava com os nervos; também é preciso pensar no penteado.
Quando finalmente os alcancei tinha já uma trunfa volumosa.
Chegados ao instituto, fomos informados de que o processo, o precioso processo que há anos andamos a construir com tanto amor e carinho, exame a exame, parecer a parecer, tinha desaparecido! E como? Obras no instituto obrigaram a que os ficheiros saissem da sua sala e ao que parece, durante a mudança, alguns destes malandros, fartinhos de ali estarem ao pó, evadiram-se e foram-se embora, nunca mais tendo sido vistos por aquelas bandas…
Claro que tive umas horas de espera para me ajudar a acalmar até sermos chamados, mas como a sala estava muito quente comecei a sentir a camisa a colar-se-me ao corpo; o que foi bom para ajudar ao disfarce! Assim podia ser que ganhasse umas manchas jeitosas assim ali ao nível da axila.
Não resultou…mas não foi nada que não se resolvesse à hora do almoço!
Como já era tarde para ir a qualquer outro lado decidimo-nos por um restaurantezinho simpático mesmo ali ao pé do instituto; muito jeitoso no género!
Mesinhas pequenas e estreitas e muito calor humano; estavamos literalmente sentados uns em cima dos outros.
De tal maneira, que o vizinho do lado quando resolveu servir-se da travessinha do arroz - daquele de polvo bem malandrinho - a levantou um pouco e a virou por cima da mesa… e de mim!
Como se não bastasse, com os nervos entornou também a imperial!
Ah! Agora sim!
Olheiras - Check
Nódoas negras - check
Cabelos em pé - check
Nódoas na roupa - check
Essência de cerveja - check
Estava quase, e ainda tinha umas valentes horas pela frente para aprimorar a máscara.
Quando cheguei ao carro, e porque não tinha nem tempo, nem onde lavar os dentes, meti uma pastilha elástica à boca que resolveu não querer entrar; numa tentativa frustrada de a segurar, dei uma valente trinca no lábio que ficou imediatamente a sangrar e depois inchou de forma exuberante…
Continuo, ou já perceberam a admiração que a minha máscara causará na festa de Halloween de hoje?
P.S. - Só uma pequena coisa me apoquenta…é que desde esta altura que eu não brinco ao Halloween...
ah.. realmente ninguém te bate no que toca a máscaras de Halloween!
ResponderEliminar:DD
Eliminarah ah ah ah ah ah ah ah ah Pedrinha, a próxima vez que tropeçar à saída da cama volte a deitar-se, talvez seja mais seguro.
ResponderEliminarVerdade, Mais Picante…
EliminarEra o que devia de ter feito ontem…
:DD
é por isso que uns têm tudo, outros não têm nada, começam assim as desigualdades sociais, o tal fosso! acrescento que um dia assim tão rico é difícil alcançar nas próximas temporadas!
ResponderEliminarahaha há dias que a gente não devia sair da cama.
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