Chegada ao Dubai, 04:05; esperavam-me três horas de seca.
Devagar, observando tudo à minha volta, fui andando, vendo as gentes.
05:00 começam as orações; cantadas, suaves.
Continuo a andar; passo um café e depois outro e ainda mais uns quantos.
Finalmente decido-me, sem critério algum, e entro num.
Sento-me e enquanto espero questiono-me acerca da escolha feita.
Passei um Starbucks, um Café Costa, um Vip, um giro que parecia uma medina e fui entrar num que mais parece um bar de estrada no Texas!
Quatro ou cinco homens sozinhos, cada um em mesas individuais, e eu numa mesa de quatro!
Chega o cafe latte; abro o computador para ver os vossos comentários de ontem (5/09).
Chegam mais vôos e o espaço começa a encher.
O empregado vem perguntar se pode sentar um casal recém chegado na minha mesa; claro, respondo.
Sorriem e sentam-se.
À primeira palavra, levanto a cabeça e dizemos os três: português!
Primeiras palavras de circunstância: chegamos à conclusão que chegámos todos no mesmo vôo e que vamos os três para destinos diferentes.
Afinal não são um casal; vieram sentados lado a lado.
A conversa flui e animamo-nos.
Rimos e falamos de pedaços das nossas vidas.
Só passado um grande pedaço nos apresentamos; ela é a J. ele o M.
J. vai para a India, A um casamento e M. para o Japão terminar o seu curso e receber o diploma.
A conversa flui facil,
Facil demais para 3 estranhos.
J. é na verdade americana de S. Francisco (um dos pais é português.
Há que verificar a porta e hora de embarque.; despeço-me e saio desejando-lhes o melhor.
Verifico que ainda falta hora e meia para que abram a porta para o embarque.
Volto ao café, mas eles também já sairam.
Decido então caminhar e ver as gentes.
Pelo caminho vou pensando no bom que foi aquele encontro, nas coincidências de sítios por onde já passámos (a J. e eu), o quão especiais que são alguns desses sitios para a J. e para mim, na sintonia de gostos e forma de estar que temos.
E de repente dou-me conta que a sintonia é a mesma que havia com a R....e a J. vai para onde ela costumava ir!
Será?
Poderia ser?
Chegada ao fim do corredor volto para trás, outra vez para o mesmo café.
Sento-noutra mesa e abro o computador para escrever as primeiras impressões da chegada ao Dubai.
Oiço vozes conhecidas pedindo para se sentar noutra mesa; são eles outra vez.
Aceno-lhes e grande festa, vêm rindo.
Falamos como velhos amigos que se encontram.
A coisa vai de tal forma que o M. não consegue evitar o comentário:
- Mas vocês sabem tudo uma da outra! Até parece que se conhecem!
Há um sorriso cúmplice entre nós duas e eu penso:
-Será? Poderá ser?
E cá dentro alguma coisa me diz que sim, que a R., exactamente nesse dia em que faria anos, encontrou forma de vir ter comigo; tal como era como antes de ter partido para aquela viagem .
Devagar, observando tudo à minha volta, fui andando, vendo as gentes.
05:00 começam as orações; cantadas, suaves.
Continuo a andar; passo um café e depois outro e ainda mais uns quantos.
Finalmente decido-me, sem critério algum, e entro num.
Sento-me e enquanto espero questiono-me acerca da escolha feita.
Passei um Starbucks, um Café Costa, um Vip, um giro que parecia uma medina e fui entrar num que mais parece um bar de estrada no Texas!
Quatro ou cinco homens sozinhos, cada um em mesas individuais, e eu numa mesa de quatro!
Chega o cafe latte; abro o computador para ver os vossos comentários de ontem (5/09).
Chegam mais vôos e o espaço começa a encher.
O empregado vem perguntar se pode sentar um casal recém chegado na minha mesa; claro, respondo.
Sorriem e sentam-se.
À primeira palavra, levanto a cabeça e dizemos os três: português!
Primeiras palavras de circunstância: chegamos à conclusão que chegámos todos no mesmo vôo e que vamos os três para destinos diferentes.
Afinal não são um casal; vieram sentados lado a lado.
A conversa flui e animamo-nos.
Rimos e falamos de pedaços das nossas vidas.
Só passado um grande pedaço nos apresentamos; ela é a J. ele o M.
J. vai para a India, A um casamento e M. para o Japão terminar o seu curso e receber o diploma.
A conversa flui facil,
Facil demais para 3 estranhos.
J. é na verdade americana de S. Francisco (um dos pais é português.
Há que verificar a porta e hora de embarque.; despeço-me e saio desejando-lhes o melhor.
Verifico que ainda falta hora e meia para que abram a porta para o embarque.
Volto ao café, mas eles também já sairam.
Decido então caminhar e ver as gentes.
Pelo caminho vou pensando no bom que foi aquele encontro, nas coincidências de sítios por onde já passámos (a J. e eu), o quão especiais que são alguns desses sitios para a J. e para mim, na sintonia de gostos e forma de estar que temos.
E de repente dou-me conta que a sintonia é a mesma que havia com a R....e a J. vai para onde ela costumava ir!
Será?
Poderia ser?
Chegada ao fim do corredor volto para trás, outra vez para o mesmo café.
Sento-noutra mesa e abro o computador para escrever as primeiras impressões da chegada ao Dubai.
Oiço vozes conhecidas pedindo para se sentar noutra mesa; são eles outra vez.
Aceno-lhes e grande festa, vêm rindo.
Falamos como velhos amigos que se encontram.
A coisa vai de tal forma que o M. não consegue evitar o comentário:
- Mas vocês sabem tudo uma da outra! Até parece que se conhecem!
Há um sorriso cúmplice entre nós duas e eu penso:
-Será? Poderá ser?
E cá dentro alguma coisa me diz que sim, que a R., exactamente nesse dia em que faria anos, encontrou forma de vir ter comigo; tal como era como antes de ter partido para aquela viagem .
És tão especial :)
ResponderEliminarE eu acredito que coisas especiais acontece a quem é, e pessoas especiais cruzam-se com pessoas especais :)
És linda aproveita o Sol <3
Beijinhos no <3