quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Este é um post lamechas

É mais do que sabido que os portugueses voltaram à diáspora.
Da primeira vez as mulheres e as crianças ficaram em terra enquanto as caravelas partiam à cata de outras terras ( expansão imperial e colonial); da segunda vez (emigração económica) elas esperaram que os aventureiros assentassem arraiais nos países de destino e depois embarcaram também na aventura e lá foram ser femmes de ménage e mais não sei o quê; agora a história repete-se mas desta vez vão todos.
Só que muitas vezes, um para cada lado.
O mundo é uma aldeia global e aqui o burgo não apresenta oportunidades, por isso há que sair.
De blog em blog constato que há imensa gente a sair e imensa gente a ficar; e naturalmente há lágrimas,  e há medo...
Eu mesma convivo com esta realidade (já toda a gente sabe que o Mais Que Tudo anda a caçar mamutes lá do outro lado do Mundo) e não é facil; mas há formas de aligeirar a ausencia fisica.
Não vou aqui alongar-me em teorias e dizer-vos que só o amor verdadeiro prevalece, porque isso é óbvio, mas gostava de partilhar convosco uma ferramenta que na altura da primeira ida, me ensinou algumas coisas e me mostrou que era possível.
O site tem coisas giras e outras absolutamente bacocas, por isso, nestas últimas saltem-lhe por cima e passem às boas ideias.
Chama-se Loving From a Distance e fica aqui para quem o quiser visitar.
Espero que ajude.

16 comentários:

  1. há imensos relacionamentos em que a distância é mais próxima que em outros onde se partilham a cama.

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  2. Não conhecia, vou dar uma vista de olhos :)

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  3. É um site que irei explorar melhor...
    :)

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  4. Como só cá cheguei agora, estou a dar conta do mais que tudo neste momento. Mas olha que caçar mamutes deve fazer de ti uma mais que tudo especialmente orgulhosa :P, é missão impressionante!

    Eu confesso que já pensei bem mais que ia ficar por cá sempre do que agora!

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  5. Opaaa este post foi mesmo à minha medida, muuito obrigada vou já espreitar o site :):)

    Beijinho*

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  6. e acredita que há mesmo querida :)

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  7. Oh imagino como deve ser difícil.
    A verdade é mesmo essa, cada vez mais a ideia de partir aparece na minha cabeça, mas é complicado..
    Beijinho*

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  8. por aqui qd casamos á 14 anos tivemos um convite para ir-mos para a holanda, amigos foram dizem bem daquilo mas passavam privações, eu que tive o meu pai emigrante qd solteiro, e como sou mto apegada á familia nem quis pensar em sair daqui e assim foi passando o tempo, tivemos sacrificios, eu sem trabalho, depois nasceram elas e fiquei ceguinha e quis saber o que é s mãe a tempo inteiro, qd cresceram um pouco tentei trabalhos, e só apareceia escravidão e eu arrasada com trabalho, casa, elas, isto pq o marido foi mal domesticado, e desde á 4 anos que nem procuro trabalho e dedico-me em desdebrar com o trabalho do marido, tem uma pequena empresa de jardinagem, e temos tido cada vez mais trabalho, algum mal pago é certo mas á conta de alguns surgem outros melhores e vamos vivendo.......claro que ajuda muito não pagarmos casa, mas é esse o meu problema, herdou a cxasa do pai mas amãe mora na casa de cima.......além de que a casa que habitamos é peq e sem obras á 30 anos e ele que vive o mundo dele e eu o meu.............mas emigrar........não é para mim, sou uma maricas. Agora temos é clientes, um deles ora é ele no brasil, ora é ela pela europa, diz que são engenheiros, pelo meio vão educando 2 filhos peq. Faz-me cá uma confusão, antes a minha vida a mimar as minhas filhas.

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  9. É uma realidade. Quanto às relações distantes com amor tudo se consegue;)

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