segunda-feira, 30 de abril de 2012

Afinal eu tinha razão! Não era preguiça; era sentido de estilo!

Quem não tem presente a imagem da Julia Roberts em Notting Hill com a camisa do Hugh Grant vestida na amanhã após...?
Quem nunca vestiu a camisa do namorado só para não ir nua (e dar um ar sexy à coisa) à cozinha? À sala?
Porque é prático, porque é confortável, porque tem o cheirinho dele, só porque sim.
Pois agora a Vogue vem dizer que é moda. Que para além dos Jeans que já lhes tinhamos sacado, agora também podemos trazer a camisa.
Eu, que já ando há uns anitos nisto, já tinha reparado, e invejado, a facilidade com que os tipos 5 minutos depois de acordar se vestem para ir à rua e vai daí comecei a perceber que a coisa (gamar-lhe a camisa para usar eu na rua) com um toque feminino corria bem.
Obrigada Vogue por vires legitimar aquilo que já faço há alguns anos!

Vogue - Maria rapaz

3 comentários:

  1. eu até acho que fica bem. Maquilhada e com estilo essa camisa fica super bem.

    http://beautyshinewoman.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
  2. Quando era menino e por vezes queria ser grande, vestia as roupas do pai, calçava os sapatos da mãe, o que nós nos divertíamos com estes jogos de imitação! Eu e os catraios lá da aldeia, pintávamos a macaca com as coisas dos grandes. Agora vestimo-nos dele ou dela, quando ele ou ela deixa, a nossa pele protegida com a pele do outro. Fantasia, jogo, desejo, talvez uma forma de diálogo, uma forma criativa de entrar na personagem do outro. Cá no teatro vestimo-nos com a alma do outro e às vezes custa a despir, é um jogo lindo feito com muitas das nossas dimensões mais secretas.
    Já agora porque é que ela pode usar calças e eu não posso usar saias? É que estava a pensar ir ali à tasca do Manel, tomar um café com a roupa dela.

    ResponderEliminar