As palavras para além de se parecerem com as cerejas (porque atrás de uma vem outra e se forem docinhas nem se consegue parar), são também como bombons ou rebuçados.
Sabe-me bem enrolá-las na língua, deslizá-las...
Derretê-las e saboreá-las; juntar-lhe outros bombons, amalgamando-os, experimentando novas combinações, novos sabores e texturas, espalmando-os de encontro ao céu carnudo, sanguíneo e sem estrelas da minha minha boca; não as dizer mas escrevê-las e ao escrevê-las pintar o papel ou écran com as cores destes bombons/rebuçados, com os sabores e cheiros adocicados e a temperatura a que se faz a alquimia do deleite.
Sabe-me bem enrolá-las na língua, deslizá-las...
Derretê-las e saboreá-las; juntar-lhe outros bombons, amalgamando-os, experimentando novas combinações, novos sabores e texturas, espalmando-os de encontro ao céu carnudo, sanguíneo e sem estrelas da minha minha boca; não as dizer mas escrevê-las e ao escrevê-las pintar o papel ou écran com as cores destes bombons/rebuçados, com os sabores e cheiros adocicados e a temperatura a que se faz a alquimia do deleite.
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