Pêlo sim, pêlo não (Parte I)

Fazer depilação é um acto (sim, eu não aderi ao acordo ortográfico) de confiança!
Para além da confiança óbvia que tem de se ter para ficar nuinha em pêlo (literalmente!) em frente a alguém que na maior parte das vezes não se conhece, ainda é preciso confiar que aquela pessoa saiba realmente fazer aquilo que diz fazer.
Porque na maior parte das vezes não sabem!
E é quando chega o Verão que damos conta desta realidade.
Durante o resto do ano sempre se vai conseguindo marcar com a nossa "depiladeira" de confiança e a coisa corre bem; não há pêlos encravados ou partidos, nem queimadelas na pele mas quando quase toda a população vai a banhos é um grande 31!
Primeiro porque as agendas ficam cheias de marcações e a data livre das senhoras "depiladeiras" nunca bate certa com a nossa, depois porque as senhoras "depiladeiras" também têm férias e estas nunca, mas nunca batem certas com as nossas.
E é aí que a aventura começa!
Depois de um ou dois dias de tentativas para a nossa, resistindo à tentação da Gilette do Mais Que Tudo, começamos a tentar outras.
Queremos com toda a força acreditar que aquela onde conseguimos marcar sabe o que está a fazer, dizemos até "ah, depois crescem outra vez!" mas lá bem no fundo sabemos que não é verdade e que ninguém o faz tão bem como a nossa, abençoada seja!
E lá vamos.
O resto da história vocês já conhecem; ficamos que nem um Cristo!